quarta-feira, 20 de outubro de 2010

PENSAMENTO CONTEMPORÂNEO

     A razão é o critério que dispomos para a avaliação, o instrumento para julgar a validade de um pensamento ou de uma teoria, julgando sua coerencia ou incoerencia consigo mesmos. A razão, além de ser o critério para avaliar os conhecimentos, é também um instrumento critico para compreendermos as circunstâncias em que vivemos, para mudá-las ou mlhorá-las. A razão tem um potencial ativo ou transformador e por isso continuarmos a falar nela e deseja-lá
     Dedução e Indução são procedimentos racionais que nos levam do já conhecido ao ainda não conhecido ao ainda não conhecido, isto é, permitem que adquiramos conhecimentos novos graças a conhecimentos já adquiridos.
 


POR: MARIA ANGELICA GOMES MANIÇOBA

A RAZÃO

     Os filósofos da Teoria Crítica consideram que existem, na verdade, duas modalidades da razão: a razão instrumental ou razão técnico-científica, que está a serviço da exploração e da dominaçao, da opressão e da violência, e a razão crítica ou filosófica, que reflete sobre as contradições e os conflitos sociais e políticos e se apresenta como uma força libertadora.
    Fenomenologia afirma a impotancia dos fenômenos da conscência os quais devem ser estudados em si mesmos tudo que podemos saber do mundo resume-se a esses fenômenos, a esses objetos ideais que existem na mente, cada um designado por uma palavra que representam a essência sua "significação". Os objetos da fenomenologia são dados absolutos apreendidos em intuição pura, com o propósito de descobrir estruturas essenciais dos atos e as entidades objetivas que correspondem a elas. A fenomenologia representou uma reação a pretenção dos cientistas de eliminar a metafisica.
     Essência para Husserl é o conteúdo que a própria razão oferece a si mesma para dar sentido à realidade.


POR: ANA PAULA FLORINDA MACHADO DO CARMO   

A ATIVIDADE RACIONAL E SUAS MODALIDADES

     A filosofia distingue duas grandes modalidades da atividade racional, realizadas pela razão subjetiva ou pelo sujeito do conhecimento: a intuição (ou razão intuitiva) e o raciocínio (ou razão discursiva).
     A atividade racional discursiva, como a própria palavra indica, discorre, percorre uma realidade ou um objeto para chegar a conhecê-lo, isto é, realiza vários atos de conhecimento até conseguir captá-lo.
     A razão intuitiva ou intuição, ao contrário, consiste num único ato do espírito, que, de uma só vez, capta por inteiro e completamente o objeto.


                                                          A INTUIÇÃO


     A intuição é uma compreenção global e instantânea de uma verdade, de um objeto, de um fato. É um ato intelectual de discernimento e compreensão.
     A intuição racional pode ser de dois tipos: intuição sensível ou empírica e intuição intelectual.
     A intuição sensível ou empírica é o conhecimento que temos a todo momento de nossa vida.
     A intuição empírica é o conhecimento direto e imediato das qualidades sensíveis do objeto externo: cores, sabores, odores, paladares, texturas, dimensões, distâncias.
     A intuição sensível ou empírica é psicológica, isto é, refere-se aos estados ou sujeito do conhecimento enquanto um ser corporal e psíquico individual _ sensações, lembranças, imagens, sentimentos, desejos e percepções são exclusivamente pessoais.
     A intuição intelectual difere da sensível justamente por sua universalidade e necessidade.
     Aintuição intelectual é o conhecimento direto e imediato dos princípios da razão (identidade, contradição, terceiro excluído, razão suficiente), das relações necessárias entre os seres ou entre as ideias, da verdade de uma ideia ou de um ser.
    
                                                        A DEDUÇÃO


     Dedução e indução são procedimentos racionais que nos levam do já conhecido ao ainda não conhecido, isto é, permitem que adquiramos conhecimentos novos graças a conhecimentos já adquiridos.
     A dedução consiste em partir de uma verdade já conhecida e que funciona como um princípio geral ao qual se subordinam todos os casos que serão demonstrados a partir dela. Por isso também se diz que a dedução vai do geral ao particular ou do universal ao individual.
     No caso de uma teoria, a dedução permiturá que cada caso particular encontrado seja conhecido, demonstrando que a ele se aplicam todas as leis, regras e verdades da teoria.




                                                     A INDUÇÃO

     A indução realiza um caminho exatamente contrário ao da dedução. Com a indução, partimos de casos particulares iguais ou semelhantes e procuramos a lei geral, a definição geral ou a teoria geral que explica e subordina todos esses casos particulares.




                                                      A ABDUÇÃO


     A abdução é uma espécie de intuição, mas que não se dá de uma só vez,, indo passo a passo para chegar a uma conclusão. A abdução é a busca de uma conclusão pela interpretação racional de sinais, de indícios, de signos.
     De modo geral, diz-se que a intuição e a abdução são procedimentos racionais que empregamos para a aquisição de conhecimentos, enquanto a dedução é o procedimento racional que empregamos para verificar ou comprovar a verdade de um conhecimento já adquirido.


POR: VERENNA MACHADO BAZAGA

OS PRINCÍPIOS RACIONAIS

     Desde seus começos, a filosofia cosiderou que a razão opera seguindo certos princípios que ela própria estabelece e que estão em concordância com a própria relidade, mesmo quando os empregamos sem conhecê-los explicitamente. Ou seja, o conhecimento racional obedece a certas regras ou leis fundamentais, que respeitamos até mesmo quando não conhecemos diretamente quais são e o que são. Nós as respeitamos porque somos seres racionais e porque são princípios que garantem que a realidade é racional.
PRINCÍPIO DA IDENTIDADE: O princípio da identidade é a condição do pensamento e sem ele não podemos pensar. Ele afirma que uma coisa, seja ela qual for, só pode ser conhecida e pensada se for percebida e conservada com sua identidade.
PRINCÍPIO DA NÃO-CONTRADIÇÃO: É impossível que a árvore que está diante de mim seja e não seja uma mangueira; que o cachorrinho de dona Filomena seja e não seja branco; que o triângulo tenha e não tenha três lados e três ângulos; que o homem seja e não seja mortal; que o vermelho seja e não seja vermelho; etc.
PRINCÍPIO DO TERCEIRO EXCLUÍDO: Este princípio define a decisão de um dilema _ "ou isto ou aquilo" _ e exige que apenas um a das alternativas seja verdadeira. Mesmo quando temos, por exemplo, um teste de múltipla escolha, escolhemos na verdade apenas entre duas opções _ "ou está certo ou está errado"_ e não há terceira possibilidade ou terceira alternativa, pois, entre várias escolhas possíveis, só há realmente duas, a certa ou a errada.
PRINCÍPIO DA RAZÃO SUFICIENTE: Que afirma que tudo o que existe e tudo o que acontece tem uma razão (causa ou motivo) para existir ou para acontecer, e que tal razão pode ser conhecida pela nossa razão. O princípio da razão suficiente costuma ser chamado de princípio de causalidade para indicar que a razão afirma a existência de relações ou conexões internas entre as coisas, entre fatos, ou entre ações e acontecimentos.




POR: ANA KAROLINA ALVES CAPEL

A RAZÃO HISTÓRICA

     Duas concepções se contrapuseram acerca da razão: a inatista (para a qual a razão e os conteúdos racionais nascem conosco) e a empirista (para a qual a razão é adquirida por experiência e os conteúdos racionais provêm das associações das ideias formadas durante a percepção sensorial das coisas). No século XVIII, o filósofo Kant criticou as duas posições e afirmou que a razão é inata quanto à sua estrutura e às suas operações, mas os conteúdos conhecidos por ela provêm da experiência. No século XIX, o filósofo Hegel criticou todas essas concepções e afirmou que tanto a estrutura como as operações e os conteúdos da razão vão sendo produzidos no correr da História e que o caráter histórico da razão afasta tanto o subjetivismo inastista e kantiano quanto o objetivismo empirista.
     A razão é razão subjetiva que cria o mundo como racionalidade objetiva. Isto é, o mundo tem sentido objetivo porque a razão lhe dá sentido. 


POR: ANA CAROLINA SOARES DE MELO